Uma das queixas mais comuns nos consultórios dos ortopedistas são as dores nos ombros, que podem ocorrer tanto em crianças, como em adultos e idosos. Os esportistas não estão livres das lesões, muito menos os sedentários. Em geral, a causa está na repetição de movimentos que machucam os tendões e nos processos degenerativos depois dos 40 ou 50 anos de idade.
Na juventude, as dores acometem mais os atletas e são provocadas por problema mecânico. Dos 35 aos 45 anos, a calcificação é mais comum. Um depósito de cálcio se forma nos tendões, provocando dor violenta seguida de sensação de cura espontânea.
Acima dos 50, o osso acrômio pode formar um esporão na parte da frente do ombro, que machuca o tendão e causa dor ao erguer o braço. Por volta dos 60 e 70 anos, os problemas na articulação do ombro são mais frequentes em mulheres.
Para aliviar a dor e soltar os músculos, alguns exercícios de alongamento são recomendados. Mas, deve-se evitar movimentos repetitivos com o braço acima da linha do horizonte por muito tempo. O alongamento do peitoral evita que os ombros sejam projetados para frente e o atrito do acrômio sobre os tendões. Ao puxar os ombros para trás, para cima e para baixo por alguns instantes, a musculatura da escápula é trabalhada e melhora a postura.
O mais importante é alongar as estruturas posteriores do ombro. Isso pode ser feito ao colocar a mão nas costas e erguer os braços o máximo possível. A partir dos 45 anos, os alongamentos devem fazer parte da rotina diária. Uma caminhada leve também vai te fazer bem. Caminhe em um local plano, a uma velocidade razoável e em um ritmo um pouco mais acelerado do que se estivesse apenas passeando. Não há dúvidas de que você se sentirá melhor e com menos dores nas costas e ombros.