A má postura, o esforço repetitivo e a sobrecarga imposta à articulação que movimenta os braços, durante as horas de trabalho, podem provocar lesões responsáveis por dores intensas e persistentes em seus ombros.

Os profissionais mais suscetíveis a isso são os professores, dentistas, nadadores, jogadores de vôlei, basquete e tênis. O hábito de dormir de bruços, apoiando a cabeça sobre os braços, também força a articulação e possibilita lesões. Além disso, os problemas podem surgir de fatores genéticos.

Ao primeiro sintoma, é recomendado procurar um especialista. Assim, será possível cuidar dos ombros com tratamentos, que incluem exercícios ou intervenção cirúrgica.

Saiba mais sobre os procedimentos cirúrgicos para a síndrome de impacto:

- O objetivo é aumentar o espaço entre o acrômio e os tendões do manguito rotador. A cirurgia consiste em retirar os esporões e fazer uma “raspagem – modelagem” do acrômio: acromioplastia e bursectomia.

- O impacto pode não ser o único problema no ombro.  Em alguns casos, ocorre a degeneração e artrose na articulação acromioclavicular. Nas queixas clínicas compatíveis com artrose na clavícula, uma pequena parte dela pode ser retirada, aliviando os sintomas sem causar perda de movimento ou força. O procedimento é chamado de artroplastia de ressecção ou ressecção da clavícula distal e pode ser feito da seguinte maneira:

Artroscopia

O procedimento é realizado com um instrumento especial chamado artroscópio, destinado a analisar articulações dentro do corpo. O trabalho do cirurgião é realizado por meio de uma incisão muito pequena (furo de +- 0,5 cm), o que resulta em menos danos aos tecidos normais em torno da articulação, levando a uma cicatrização e recuperação mais rápidas.

Reabilitação

A recuperação pós cirúrgica pode ser um processo lento. O paciente provavelmente terá que frequentar sessões de terapia por algumas semanas, sendo que a recuperação total pode levar alguns meses. O movimento do ombro após uma cirurgia de síndrome do impacto sem lesão de tendão deve ser precoce, mas com orientações para que não comprometa o processo de cicatrização.

O importante é lembrar que toda reabilitação é individual e depende do procedimento cirúrgico realizado. O paciente deve seguir as orientações do seu cirurgião especialista.