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UM VILÃO PARA OS OSSOS

O cigarro e sua fumaça são considerados hoje a principal causa de morte “evitável” entre as pessoas. Nos EUA, por exemplo, mais de 500 mil mortes podem ser atribuídas direta ou indiretamente ao fumo. E os principais problemas são os diversos tipos de câncer, doenças cardiovasculares e pulmonares.

Entretanto, o fumo também prejudica os ossos. Lesões em geral menos conhecidas como consequência desse hábito assustam os fumantes, como a cegueira decorrente da degeneração muscular ou o envelhecimento precoce da pele, ambos muito piorados pelo fumo. Além de todo o sistema músculo-esquelético, ossos, músculos e articulações, que são afetados.

decade3d/ShutterStock

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PRINCIPAIS PROBLEMAS:

Osteoporose

As mulheres são as maiores prejudicadas. A mulher em menopausa, perde em média cerca de 0,5% de sua massa óssea anualmente, que faz parte naturalmente do processo fisiológico de envelhecimento. Já a fumante, perde mais de 1% ao ano!

Há uma diminuição da função da célula que produz a matriz óssea, chamada de osteoblasto, pela diminuição da concentração de oxigênio no sangue. O que explica também a dificuldade na consolidação de fraturas em fumantes.

Cicatrização de feridas

Além da diminuição da concentração de oxigênio no sangue, o cigarro diminui também o fluxo na pele, pela vasoconstrição periférica causada pela ação da nicotina.

A dificuldade de cicatrização vem da diminuição da síntese de colágeno, que contribui também com o aumento expressivo nas infecções pós-operatórias, pela falta de cicatrização no tempo certo.

Consolidação de fraturas

Existem diferenças entre fumantes e não fumantes na consolidação óssea em cirurgias de fusão de ossos. O fato de se parar de fumar antes da cirurgia já melhora a concentração de oxigênio no sangue, visto que o organismo pode limpar o excesso do monóxido de carbono decorrente da inalação da fumaça do cigarro.

O momento certo para parar é relativo para cada caso, desde um dia até um mês antes da cirurgia. Mas se o objetivo é a formação de osso, em fraturas ou alongamentos ósseos, é recomendado ao menos 60 dias de abstinência.

 

sunabesyou/ShutterStock

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Responsável técnico – Dr. Mikael Borges – CRM 17113

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